domingo, 3 de julho de 2011

PRESSUPOSTOS DA REDAÇÃO E DA INTERPRETAÇÃO

Dois pontos de alta relevância para redação e para interpretação de texto são: a linguagem, base sem a qual nenhum texto existe; de outro, o conhecimento de mundo, conteúdo que preenche as formas a princípio "vazias" da linguagem.
Sabemos que o objetivo maior de qualquer linguagem — também conhecida como código — é produzir sentido para alguém. Isso ocorre, necessariamente, dentro de um processo de comunicação. Por isso, a linguagem está sempre associada aos demais elementos desse conjunto: emissor, receptor, canal, contexto e mensagem. De fato, não pode haver comunicação se não houver pelo menos duas pessoas, um canal físico (ar, telefone, televisão), um contexto (sala, bairro, cidade, país), uma mensagem (conteúdo) e um código (idiomas, desenhos, gestos).
Dentro deste contexto podemos inferir que há diferentes linguagens. Esta diferença está diretamente associada ao contexto e aos participantes. Sendo assim, a linguagem que utilizamos com nossos amigos em mesa de bar não é (ou não deve ser ) a mesma que utilizamos em uma redação de vestibular ou em uma entrevista de emprego.
Na produção de um texto para o vestibular, em particular, não há dúvida de que o tipo de receptor e sua expectativa, o tipo de mensagem a ser transmitida, o assunto cobrado, entre outros aspectos, delimitam nossa comunicação. Dessa forma, mesmo pessoas muito tímidas para falar em uma roda de conversa, por exemplo, podem ter um excelente desempenho na dissertação. Inversamente, pessoas bastante comunicativas e extrovertidas às vezes cometem falhas graves na comunicação formal.
Portanto, nossa tarefa é entender os diferentes tipos de linguagem e sua adequação a situações diversas, para poder escolher sem erro a melhor forma de expressão para a escrita que nos é exigida.

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